sábado, janeiro 27, 2007








Curso de web com muita graça

Estou iniciando aqui uma série de posts da minha turma de Webdesign do SENAC/CIT (Centro de Informática e Telecomunicações) do Centro/RJ.

Não poderia deixar de começar pelo Paulo Ricardo, figuraço que toda aula marca sua presença; pra quem não conhece, Paulo Ricardo (que não é do RPM) lembra um mistura de Jerry Lewis com Dedé Santana (Os trapalhões), quase um personagem de desenho animado, de tão engraçado.

Paulo é da área de hardware, mas está empreendendo um negócio (um site!), um portal de serviços da zona norte do RJ, "O click do bairro". O rapaz nem terminou o curso e já é empreendedor da web!

Paulo, aproveitando de seu talento natural para as artes cênicas deixa escapar frases hilárias, de propósito, já sabendo que a turma vai cair na risada (é quase impossível não levar a sério, conhecendo Paulo pessoalmente). Eis algumas:

"Já dei marcha ré na Avenida Brasil"

Paulo: - Augusto, você iria numa boate de "casais modernos"?
Léo (aproveitando a deixa): - "Mas...quem vai ser o ATOR PRINCIPAL e a COADJUVANTE nessa história?"

Paulo: - (...)nessa época eu era um menininho...
Letícia não se aguentou e respondeu: - Então isso não faz muito tempo, não é?...

Paulo: - (...)saio (da praia) salgado, queimado e gostoso...
Léo: - O próprio churrasquinho, então...

Tudo bem, a galera não leva a sério as piadas, nem o Paulo. Mas que o rapaz podia deixar currículo na portaria daquela emissora de TV, na Rua Jardim Botânico, RJ, podia...

domingo, janeiro 21, 2007



Rita Lee meia bomba



Rita Lee sessentona, comemorando 40 anos de estrada, começou o show na praia de Copa dia 20 de Janeiro, aniversário da fundação da cidade maravilhosa num show que foi mais empolgante pela qualidade do som do que pelo repertório. Se for contabilizar a empolgação da artista aí que a coisa desanda: para quem já viu Rita tocando, pulando e interagindo com a platéia num Rock In Rio, por exemplo, não ia reconhecer a Rita deste show.

A despeito de ser um fenômeno de comunicação (fazer a platéia roqueira do Rock In Rio cantar junto "Mania de você" é um feito digno de entrar no Guiness!) o show caberia num DVD promocional muito bem (Rita é fotogênica) mas... a coisa pára aí.
Os únicos momentos dignos de nota aconteceram quando Rita usou um sintetizador de sons ativados por movimento do ar (ao fazer gestos sobre o teclado/sintetizador os sons eram gerados) e no final (!) quando engatou músicas mais animadas.
O repertório não ajudou muito (tocar "Venenosa" do Herva Doce foi um verdadeiro anti-clímax para uma artista que tem dúzias de clássicos em seu currículo) a despeito do público aplaudir e cantar junto.
Não, não vou ser óbvio relacionando as últimas declarações de Rita sobre ter abandonado as drogas com a performance "devagar quase parando", afinal nem todos os dias a gente acorda com o espírito da Xuxa ou do Mick Jagger (este um exemplo de como chegar aos 60 "com a corda toda").

Mas Rita parece ter sentido que estava alí "tapando buraco" pela falta do Elton John, cujo show estava programado para o dia mas foi adiado. Talvez isso explique tamanha falta de entusiasmo para uma roqueira que pode estar muito velha para o Rock mas ainda está muito jovem para terminar a carreira.

Para ninguém dizer que só estou criticando negativamente, digo que o cenário foi muito bem produzido e colocado, 50% do repertório foi bem selecionado (apesar de as melhores músicas terem sido tocadas em versão reduzida) e Rita soube levar o show (músicas, músicos e público) na dose certa.

Como fã, fiquei decepcionado, mas irei assistir outros shows, claro!